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COMITÊ IMPULSOR NACIONAL, UM INSTRUMENTO ESTRATÉGICO

 

Ana Flávia Magalhães Pinto

 

A ideia de realizar a Marcha das Mulheres Negras – contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver surgiu durante o Encontro Paralelo da Sociedade Civil para o Afro XXI, em 2011. A proposta foi, então, incentivada por integrantes da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB). A partir daí, diversas entidades do movimento de mulheres negras e do movimento negro do país e do mundo responderam ao chamado.

 

Como sabemos, a realização de uma ação política dessa dimensão pressupõe diferentes níveis de organização: pequenos grupos, municípios, estados e também algo que dialogue com tudo isso numa perspectiva geral. A Coordenação Executiva Nacional da Marcha (ou Comitê Impulsor Nacional, nomenclatura utilizada até janeiro de 2015) tem este último papel.

 

Criado em novembro de 2013, durante a III Conapir, o Comitê Impulsor Nacional reúne representantes das seguintes entidades: Agentes de Pastoral Negros (APNs), Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas (Conaq), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Fórum Nacional de Mulheres Negras (FNMN), Movimento Negro Unificado (MNU), e União de Negros e Negras pela Igualdade (Unegro).

 

“O critério que norteou essa definição contemplou organizações nacionais de mulheres negras e organizações nacionais mistas do movimento negro dirigidas por mulheres negras que se candidataram”, explica Regina Adami, integrante da Coordenação Executiva Nacional pela AMNB.

 

Como relembra Regina, de janeiro de 2014 até agora, foram realizadas cinco reuniões de caráter nacional. A primeira aconteceu em janeiro de 2014, em Porto Alegre, na qual se definiram as funções do Comitê Impulsor. Na segunda, realizada maio de 2014, em Brasília, estruturou-se o Plano de Trabalho. Em dezembro de 2014, aconteceu o terceiro encontro, voltado para a avaliação da conjuntura pós-eleitoral e dos rumos da marcha. Nos dias 10 e 11 de janeiro de 2015, em Salvador, a quarta reunião teve como principal definição o adiamento da data da marcha, anteriormente prevista para 13 de maio, tendo em vista “a difícil situação enfrentada pelos movimentos sociais e o avanço dos discursos e práticas conservadoras”. Além disso, deu-se início à negociação com o GDF. Na quinta e última reunião, também realizada na capital federal, nos dias 30 e 31 de maio, definiu-se todo o cronograma de ações até o dia 18 de novembro.

 

Em todas essas reuniões, foi respeitada a representação feminina das entidades que compõem a Comissão Nacional. A próxima reunião já está marcada para 4 e 5 de julho, em Brasília.

 

O trabalho da Comissão está dividido em comissões, cujas ações foram compartilhadas entre as entidades da seguinte forma:

 

Incidência Política: AMNB, APNs, Conaq, Conen, FNMN e MNU.

Infraestrutura e Logística: AMNB, FNMN e MNU.

Comunicação e Marketing: AMNB (Coordenação), APNs, Conaq, Conen, FNMN e MNU.

Mobilização: Toda Coordenação Executiva Nacional e Coordenações Estaduais

Elaboração de Manifestos: AMNB, APNS, Conen, FNMN e MNU. 

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